A depressão é um grave problema que
desestrutura a vida do depressivo e das pessoas que o cercam.
Segundo a Classificação Internacional
de Doenças (CID), a depressão é caracterizada por humor deprimido, diminuição
da energia, atividade reduzida, perda de prazer e interesses, fadiga,
concentração diminuída, autoestima e autoconfiança diminuídas, sentimento de
culpa e de inutilidade, visão pessimista do futuro, ideias de suicídio,
alteração do sono, alteração no apetite, irritabilidade, impaciência,
dificuldade para tomar decisões.
Os estudos revelam que existem três
estágios depressivos, o leve, que caracteriza-se por um dos três sintomas
citados, mas o acometido pode desempenhar suas atividades normais; o moderado,
que apresenta quatro ou mais sintomas deixando a pessoa depressiva quase sem
condições de exercer suas tarefas diárias e o estágio mais grave que
desestrutura o psicológico do doente deixando-o totalmente vulnerável a
qualquer tipo de manifestação externa.
A minha opinião é que todas as
doenças de origem psicológica, exceto as congênitas, têm seu princípio no
material, ou seja, a frustração de não ter conseguido algo, claro que não são todas as pessoas. Entenda, se você não está onde gostaria de estar, se não realizou
algum sonho importante na sua vida, se não conseguiu continuar um
relacionamento porque foi traído(a), ou não conseguiu comprar aquele carro que
você viu numa vitrina, depois encontra o seu vizinho com um parecido, não mora
na casa que gostaria de morar (em frente ao mar) enfim, todos os problemas de
ordem material que se apresente no decorrer da existência de uma pessoa, mas
que ela nem imaginava que pudessem dar errado, isso muitas vezes transforma-se
em depressão, agora, o grau, só o (não) preparo espiritual de cada um irá
caracterizar.
O primeiro processo de não entrada
para a depressão é aceitar-se como pessoa digna de seus próprios merecimentos e
pensar que, seja lá qual for a sua condição, você está onde deveria estar, você
tem o que deveria ter, ou qualquer outra situação que se apresente, essa foi a
sua própria escolha.
Primeiramente, ame a si mesmo, esse é
o princípio da aceitação, pois com a sua autoestima elevada você nunca irá
sucumbir nas garras de nenhuma doença psicológica. Ocupe sua mente com alguma coisa útil, para você ou para os outros. Não fique lamentando-se pela não realização e pelo tempo que passou, viva o seu presente, faça o que você poder fazer de melhor para a sua vida. Você é um ser humano muito
importante para as pessoas do seu convívio, então, detenha-se nesse pensamento
e aceite as dificuldades, mas faça de tudo para realizar os seus objetivos,
nunca perca as esperanças, pois, um dia todos os seus esforços serão
recompensados.
Ma. Vellanes