sábado, agosto 22, 2015

Livre-arbítrio




O sofrimento é o resultado do uso do livre-arbítrio do homem de forma equivocada.
Aplicado sem ética ou por precipitação, sem uma análise correta dos fatos, desencadeia reações negativas que geram dor e ressentimento, levando ao desequilíbrio.
A faculdade de discernir contribui para a responsabilidade dos atos praticados. Assim, Deus permite que o sofrimento se instale no coração humano, pois que, mediante este processo, o indivíduo aprende a respeitar os valores da vida.
O homem pode aceitar ou repudiar as más inspirações que lhe chegam.
O livre-arbítrio dá-lhe dimensão dos resultados das ações que pratica.
A vida dos santos e dos heróis, do cidadão do bem e do cristão é-lhe exemplo de como deve também agir, a fim de fruir de bem-estar .
A eleição dos sentimentos torpes, ao invés dos corretos, embora difíceis de ser aplicados, responde pelos efeitos cáusticos, danosos para o ser.
Afirma-se com propriedade que “o aluno quando está preparado, aparece-lhe o mestre”.
Não obstante, o mestre ensina, orienta e aponta os caminhos que o aprendiz deve percorrer.
O seu amor não realiza as tarefas que constituem o curso para a formação do caráter, dos sentimentos, das experiências individuais. Da mesma forma age a Divindade em relação às criaturas.
Deus nos faculta o crescimento sob Sua inspiração amorosa, porém, os logros se fazem com esforço pessoal. Sem privilégios tampouco sem restrições.
As oportunidades são iguais para todos. Aqueles que hoje desfrutam de felicidade e júbilo, fazem-lhe jus ou as recebem como valores que deverão preservar a benefício pessoal e dos demais
Quem padece as injunções de dor e limitações já fruiu de aventura e agora recupera-se.
O exercício da vontade com a consequente meditação em torno dos deveres a cumprir, transforma-se em disciplina eficaz para o uso do livre-arbítrio.
O segredo da felicidade encontra-se no exercício consciente em relação às Leis Divinas e ao estatuto de comportamento humano.
O homem é a grande meta do Pai, que o criou para a perfeição. 
Determinando fatores inamovíveis que o propelem ao progresso, premia-o com o livre-arbítrio mediante o qual estabelece o que fazer, como e quando realizá-lo.
            No decálogo estão as leis básicas da vida e no Evangelho de Jesus se encontram as diretrizes para o uso do livre-arbítrio, como recurso valioso para a libertação do sofrimento e a conquista da realização interior.

Livro: Momentos de Alegria
 (Joanna de Àngelis)

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