Como
a história da moça que se apaixona por um belo homem que ela encontra na praia
andando de pés descalços, vestido de branco. Ele a olha e percebe que aqueles
olhos castanhos fitam o seu belo rosto, que chama atenção por ser de uma beleza
exótica.
E
ele admira aquela pele branca contrastando com os cabelos pretos caindo pelos ombros,
como a escuridão da noite de um céu sem estrelas.
Quando
um sorri para o outro e percebem que há algo em comum entre eles, ambos estão a
apreciar a beleza do mar a se encontrar com o infinito, ao cair da noite.
Mas
ela não pode se demorar, pois uma outra paisagem a espera, a paisagem onde os
unicórnios, os gnomos, as fadas, as bruxas e os magos existem, e eles estão a esperá-la,
pois ela é uma sacerdotisa, mãe das florestas e dos animais, e exerce um grande
poder sobre esses seres que, em nosso mundo, são imaginários.
Ela
confessa para o rapaz o seu segredo, ele, ao ouvir, cobre a face com uma
tristeza imensurável. A sacerdotisa olha para o rapaz, que continua a admirar a
sua beleza, e o convida para ir embora com ela, mas ele, responde que é
impossível, pois as suas vidas são totalmente opostas, têm rumos e
acontecimentos muito diferentes.
A
moça, triste, pela resposta, que não corresponde à sua realidade nem a sua
maneira de pensar, responde para ele que as impossibilidades estão em nossas
mentes.
Mas
ele, apesar de estar profundamente encantado por ela, expulsa a emoção de
dentro do seu coração, e se despede da moça dando um beijo em sua mão, como um
verdadeiro cavalheiro.
Ela
sorri para ele e diz que sempre irá lembrar dele onde ela estiver. E ele
responde que também não irá esquecê-la, e seus passos tomam direções opostas,
até que ela some na escuridão da noite...ele fica saudoso.
M.V.Borges
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