O comportamento humano
(vamos ligar isso à mente, pois é esta que rege os nossos atos) é comparado a
uma porta lacrada e que ninguém nunca teve a chance de saber o que há no seu
interior.
Vejamos, nem nós mesmos
conhecemos o nosso comportamento, os fatos que nos levarão a cometer certos
atos na nossa vida (necessário controle emocional). Quando eu digo, uma porta
lacrada, eu penso em algo que está lá intocável e que não nos atrevemos
adentrar, talvez por medo ou por nunca ter tido a curiosidade de conhecer o seu
conteúdo, ou o que sairá de lá.
Você já parou para
analisar os acontecimentos dos tempos atuais, os ânimos se exaltando por
motivos fúteis? Claro que antes também havia fatos escabrosos, óbvio! Mas
parece que, atualmente, as coisas estão extrapolando as fronteiras da
individualidade humana.
Quando paramos e dizemos algo como: estamos a mercê da marginalidade, da violência, ou de qualquer outra forma de
criminalidade; na verdade devemos dizer que estamos a mercê do psicológico do
outro, que é algo desconhecido até o momento em que o “lacre seja violado”, ou
seja, aquele calcanhar de Aquiles, sabe? Aí sim, aparece o ser interior. E isso
se aplica tanto a acontecimentos graves quanto às futilidades, como,
entrar numa briga por causa de uma coxinha de galinha que o outro não
ressarciu...rsrs (isso eu vi no noticiário), isso é contraditório, porque é
engraçado e sério ao mesmo tempo, o ser humano angariando créditos negativos
para a sua reputação.
Agora, existe uma coisa
chamada inteligência emocional, que é a capacidade de reconhecer os próprios
sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Claro
que isso não é coisa fácil, mas também não é impossível, seria necessário muito
controle sobre si próprio, e, como já foi mencionado aqui, estamos necessitando
muito de um certo equilíbrio emocional, não me refiro somente ao nosso
"eu", mas também ao outro, isso mesmo, agir pensando no que seria
prejudicial tanto para nós quanto para as criaturas do nosso convívio terreno,
e fazermos o contrário, tentar segurar os ânimos, caso nos deparemos com
situações constrangedoras, considerando sempre a razão e não a emoção.
Ma Vellanes
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