O sofrimento é o resultado
do uso do livre-arbítrio do homem de forma equivocada.
Aplicado sem ética ou por
precipitação, sem uma análise correta dos fatos, desencadeia reações negativas
que geram dor e ressentimento, levando ao desequilíbrio.
A faculdade de discernir
contribui para a responsabilidade dos atos praticados. Assim, Deus permite que
o sofrimento se instale no coração humano, pois que, mediante este processo, o
indivíduo aprende a respeitar os valores da vida.
O homem pode aceitar ou
repudiar as más inspirações que lhe chegam.
O livre-arbítrio dá-lhe
dimensão dos resultados das ações que pratica.
A vida dos santos e dos
heróis, do cidadão do bem e do cristão é-lhe exemplo de como deve também agir,
a fim de fruir de bem-estar .
A eleição dos sentimentos
torpes, ao invés dos corretos, embora difíceis de ser aplicados, responde pelos
efeitos cáusticos, danosos para o ser.
Afirma-se com propriedade
que “o aluno quando está preparado, aparece-lhe o mestre”.
Não obstante, o mestre
ensina, orienta e aponta os caminhos que o aprendiz deve percorrer.
O seu amor não realiza as
tarefas que constituem o curso para a formação do caráter, dos sentimentos, das
experiências individuais. Da mesma forma age a Divindade em relação às
criaturas.
Deus nos faculta o
crescimento sob Sua inspiração amorosa, porém, os logros se fazem com esforço
pessoal. Sem privilégios tampouco sem restrições.
As oportunidades são iguais
para todos. Aqueles que hoje desfrutam de felicidade e júbilo, fazem-lhe jus ou
as recebem como valores que deverão preservar a benefício pessoal e dos demais
Quem padece as injunções de
dor e limitações já fruiu de aventura e agora recupera-se.
O exercício da vontade com a
consequente meditação em torno dos deveres a cumprir, transforma-se em disciplina
eficaz para o uso do livre-arbítrio.
O segredo da felicidade
encontra-se no exercício consciente em relação às Leis Divinas e ao estatuto de
comportamento humano.
O homem é a grande meta do Pai,
que o criou para a perfeição.
Determinando fatores
inamovíveis que o propelem ao progresso, premia-o com o livre-arbítrio mediante
o qual estabelece o que fazer, como e quando realizá-lo.
No decálogo estão as leis básicas da vida e no
Evangelho de Jesus se encontram as diretrizes para o uso do livre-arbítrio,
como recurso valioso para a libertação do sofrimento e a conquista da
realização interior.Livro: Momentos de Alegria
(Joanna de Àngelis)