Viva bem a tua vida, faça
o melhor que puder fazer por você e pelos que cruzarem o teu caminho.
Mas, antes, pare para
observar o quê você precisa, o que te faz crescer espiritualmente e
materialmente, se os teus anseios valem à pena serem vistos como objetivos, se
eles te anularem a personalidade fazendo você esquecer de você em prol de
outras pessoas, então, esses teus desejos são nocivos à tua pessoa, pois, ajudar
e olhar por quem precisa de nós é algo nobre, mas viver tendo alguém como nossa exclusiva não seria a coisa certa a fazer.
Viver em função de outra
pessoa ou outras pessoas, sendo cortês o tempo todo pode ser visto como um
comportamento equivocado, pois, os seres humanos - não generalizando - têm o dom
da ingratidão, do desrespeito pelo outro, do desprezo, enfim.
E, se foi você quem
ofereceu ajuda sem ser solicitado, aí é que você vai se ferrar mesmo. Espere o
pedido de solicitação, mas sempre colocando limites, ou seja, observando as
tuas possibilidades.
E o pior é quando você
se envolve com quem pode fazer teus sentimentos de capacho e você, já
totalmente envolvido no sentimento “humanitário” de ajuda ao próximo, é capaz
de ir morar debaixo de uma ponte pra vê a pessoa (chantagista emocional, quer
que você se ferre) feliz e realizada.
Portanto, antes de
pensar em quem quer que seja, pense em você precipuamente (essa palavra eu
aprendi estudando pra concursos..haha), para depois não se arrepender e, como
todo arrependimento não tem remédio, você só vai ter mesmo do que se lamentar...da
tua falta de amor próprio.
Fique com Deus!
Márcia Velanes Borges
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