terça-feira, maio 10, 2011

Casa Assombrada



Casa assombrada ou Casa mal-assombrada é onde, supostamente, acontecem eventos insólitos sem que se encontre uma causa física para os mesmos. Tais eventos podem ir desde ruídos ou movimentação de objetos até alegadas aparições de vultos mais ou menos distintos aos quais se chama de assombrações ou fantasmas.
A explicação do Espiritismo Kardecista (apresentado por Alan Kardec) é que esses fenômenos são produzidos por espíritos   desencarnados que, para produzirem efeitos físicos como ruídos, movimento de objetos e sua própria aparição, se valem do  ectoplasma produzido por um ou mais dos moradores que, geralmente sem o saber, possuem mediunidade extensiva.
Ainda, segundo a Doutrina Espírita, esses espíritos podem produzir tais efeitos com mais de um objetivo. Podem ser espíritos levianos querendo se divertir provocando o medo dos moradores, podem ser espíritos desejosos de se comunicarem, podem ser os espíritos de antigos moradores que ainda se julgam donos da casa, podem ser desafetos dos moradores atuais que querem perturbá-los emocionalmente ou, ainda, estarem ali por outros motivos. O conhecimento da Doutrina Espírita e, particularmente, dos mecanismos da mediunidade é dito essencial para que quem mora em uma casa assombrada saiba como lidar com a questão. O Capítulo IX de "O Livro dos Médiuns"  trata especificamente dos lugares assombrados, se bem que, para compreendê-lo, é recomendável a leitura de toda a obra.
Espero que tenha ajudado a entender um pouco sobre certos acontecimentos que fazem parte das nossas vidas e não tenham medo dessas casas...rs, pois para tudo temos uma explicação plausível.


domingo, abril 10, 2011

A esperança nunca morre


Abra as janelas do seu coração, perceba que você é muito importante e sua vida é tudo de mais sagrado que você possui.
Às vezes, não damos a relevante atenção à pessoa que somos nós, não agradecemos a Deus pelo que temos e pelo que somos, porque, seja lá o que formos e o que temos, se não for atrapalhar a existência de outras pessoas, isso já é um grande passo para seguirmos persistindo pelos nossos objetivos.
Aceite-se como és,  aprenda com as experiências, reúna-se com pessoas que você gosta sempre que tiver oportunidades, diga a elas que você as ama; ajude quem precisar de você, ou com uma palavra, ou com um sorriso, ou com qualquer coisa que for de utilidade pra o outro. Se baterem a sua porta pedindo comida e você tiver, divida.
Temos que fazer a nossa parte enquanto estamos neste planeta. Depois daqui, só Deus sabe o que nos espera, mas uma coisa eu sei, se fizermos por merecer, teremos mais chances de podermos ir para um lugar bem melhor do que o que estamos agora.
Deus abençoe a todos nós.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Sonhos Perdidos

Tem gente que anda por entre os caminhos da vida, sem rumo, sem perspectivas, com os sonhos perdidos.
Essas mesmas pessoas nascem, e, no decorrer de sua evolução espiritual, traçam seus objetivos, seus desejos de crescimento espiritual e material, porém quando se enxergam já envelhecidos sem ter alcançados os seus objetivos, tornam-se pessoas tristes, frustradas, tem muitas que esperam só mesmo chegar a hora da morte, no ledo engano de que morrendo conseguirão esquecerem-se de suas existências desmerecidas.
Aos nossos irmãos que encontram-se em situações de angustia e tristeza, lembremos que Deus nos dá oportunidades durante toda a nossa existência, sempre para que enxerguemos que nunca devemos desistir de nossos objetivos, de nossos sonhos.
Por isso nunca perca as esperanças, pois um dia as coisas tomam um rumo melhor e aí você verá que os esforços não foram em vão.


terça-feira, fevereiro 15, 2011

A Psicanálise


Desde o seu surgimento, a psicanálise teve uma relação ambivalente com a cultura em que se inseria. A nova disciplina, surgida em Viena no final do século passado, propunha uma visão crítica da sociedade, privilegiando as motivações inconscientes para os comportamentos individuais e grupais. Ao mesmo tempo, procurava ser aceita socialmente, como uma disciplina científica respeitável, que oferecia um novo e revolucionário tratamento para os problemas mentais.
Embora a recepção inicial pela sociedade tenha sido fria e até mesmo hostil, as idéias psicanalíticas progressivamente foram tendo aceitação e, em graus variáveis, conforme cada local, chegaram a ter uma enorme influência sobre a cultura ocidental.
Freud é considerado um dos principais pensadores do século XX, e por muitas décadas suas contribuições dominaram o cenário psiquiátrico, psicológico e das demais áreas da saúde mental, bem como tiveram marcante presença no mundo das artes e na forma de entender as manifestações emocionais das pessoas, das famílias e dos grandes grupos. A sociedade religiosa daquela época reprimia veementemente todo e qualquer sentimento que fosse de encontro aos preceitos formadores da moral.
Os instintos sexuais eram os mais reprimidos, visto que a religião e a moral da sociedade concorriam para isso. Mas, é aí que o mecanismo de censura torna-se mais falho, permitindo assim que apareçam sintomas neuróticos. Explicando a sua teoria da sexualidade, Freud afirma que há sinais desta logo no início da vida extra uterina, constituindo a libido.
    A libido envolve do nascimento à puberdade, períodos de gradativa diferenciação sexual. A primeira fase é chamada de período inicial, onde a libido está direcionada para o próprio corpo, oral e analmente. A segunda fase, o período edipiano, que se caracteriza por uma fixação libidinal passageira entre os 4 e os 5 anos, também conhecida como "complexo de Édipo", pelo qual a libido, já dirigida aos objetos do mundo exterior, fixa a sua atenção no genitor do sexo oposto, num sentido evidentemente incestuoso. Por fim o período de latência, iniciado logo após a fase edipiana, só irá terminar com a puberdade, quando então a libido toma direção sexual definida.
Todo o edifício teórico da psicanálise está fundado na compreensão do sujeito perante suas defesas e estratégias para interagir com o mundo externo através daquilo que ele consegue identificar como sendo o seu ser, o qual se move na busca incessante de realizar seus desejos.
Esses períodos ou fases são essenciais ao desenvolvimento do indivíduo, se ele as resolver bem será sadio, porém qualquer problema que porventura ele tiver em superá-las, certamente iniciará um processo de neurose. Assim, Freud desenvolveu um método de tratamento que se pode igualar a uma "arqueologia da alma", onde o psicanalista busca trazer à luz as experiências traumáticas passadas que provocaram os distúrbios psíquicos do paciente, fazendo com que assim, ele encontre a cura.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

A realidade no retrato


Vocês devem conferir a obra “O Retrato de Dorian Gray”, do escritor irlandês Oscar Wilde, que, enquanto escritor, foi um grande questionador e crítico da sociedade e do período em que viveu.
Nessa obra, Wilde, coloca toda sua imaginação sobre o que seria a sociedade se tivesse o poder de nunca envelhecer. Ele escandalizou a sociedade da sua época. Confiram um pequeno resumo do livro.
Dorian Gray é o personagem central de uma história extremamente trágica e fantástica. Um jovem de cerca de 17 anos, dono de uma beleza narcizesca, que fascina a todos que o conhecem, sejam eles mulheres ou homens, tem seu retrato pintado por um devotado amigo. Na noite em que o retrato é terminado, Dorian conhece Lorde Henry Wotton, abastado e libertino amigo do Pintor Basílio Hallward. Lorde Henry, é o burguês com traços aristocratas clássico (cínico, preconceituoso, sarcástico e bon vivant ao extremo), depois de alguns minutos com Dorian, deixa-o completamente perturbado, colocando em sua cabeça questões até nunca imaginadas pelo rapaz, como o do fim da vida e degradação de seus bens mais preciosos (beleza e juventude), devido à atuação do tempo sobre a carne.
Dorian extremamente perturbado com tudo isso e em um momento de grande desespero, em um terrível rompante contra seu amigo Basílio, por ter despertado nele o conhecimento da beleza que até então ele mesmo não conhecia; roga aos céus para que ele nunca envelheça e toda a ação do tempo sobre ele, além da marca dos pecados que cometesse dali em diante fosse transferida à pintura. E esconde o retrato num cômodo da sua casa onde ninguém tenha acesso, pois, dessa forma, ele poderá manter intacta a sua radiosa beleza.
Com reflexão, perceberemos que o escritor estava concretizando no seu livro a existência de uma sociedade com pensamentos não tão divergentes. Ou até mesmo a sua própria vontade a realizar-se. De uma forma ou de outra, vale a pena conferir essa leitura.    

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Anotações de Amigo

Não te deixes abater ante as provações que atravessas.
Encontras-te na situação mais adequada às realizações que te dizem respeito à vida espiritual.
Permaneces no corpo que mais te favorece às aquisições do campo íntimo.
Tens contigo os companheiros certos que te auxiliam no aperfeiçoamento a que aspiras.
Dificuldades que te surpreendem são os testes aconselháveis em que te cabe encontrar aproveitamento.
Aceita-te como és e aceita a vida em que deves estar, na condição em que te vês, a fim de que faças em ti o burilamento possível.
Seja qual seja o montante das provas, na conta das obrigações que assumiste, levanta-te do chão de qualquer tristeza e fazes o bem que puderes, trabalhando e servindo sem reclamar, porque se te achas no uso da razão é que Deus conta contigo para que auxilies a te mesmo, doando à vida o máximo de tudo que já possuas de melhor.
 
 Emmanuel
 
 
 
Emmanuel

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Alegoria da Caverna

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vem de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.

A República (Platão) 

MVBorges



domingo, janeiro 30, 2011

Uma mensagem para você


Sempre que acordar de manhã inspire fundo imaginando coisas boas e expire soltando o ar pela boca imaginando sentimentos negativos.
Faça uma prece.
Persista nos seus objetivos, pois a esperança acorda todos os dias conosco, e ela é quem nos dá forças para continuarmos em busca das nossas realizações.
Não importa a sua idade se 15, 26, 49, 68..., o que importa realmente é o que você acredita e que não há limites quando a questão é crescer material e espiritualmente, todo momento é o momento certo.
Crie o hábito da leitura, pois o conhecimento continua conosco, isso ninguém pode nos tirar.
Nunca deseje a solidão, a menos que no momento não haja uma solução para evitá-la, pois as pessoas que nos cercam sempre estão a nos ensinar algo e aprender conosco, e de uma forma ou de outra elas sempre nos ajudarão quando necessitarmos e nós a elas.
Uma maneira de saber aceitar as pessoas é enxergar as suas qualidades, pois, defeitos todos nós temos e são eles que nos fazem antipatizarmos os nossos semelhantes.
Sorria sempre que puder, porque o riso afasta a tristeza.
Não esqueça que você é uma pessoa única em atos pensamentos e sentimentos, e essas são as características que te identificam perante os outros. Portanto, faça com que tenham sempre boas impressões a seu respeito.
Deus guie a todos nós.

sábado, janeiro 29, 2011

Malleus Maleficarum


Malleus Maleficarum (O Martelo das Feiticeiras) era uma espécie de código para condenação de bruxas, publicado em 1487, dividia-se em três partes: a primeira ensinava os juízes a reconhecerem as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes; a segunda expunha todos os tipos de malefícios, classificando cada um e explicando os seus efeitos; e a terceira regrava as formalidades para agir “legalmente” contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las.
É uma publicação de conteúdo interessante, por tratar-se de acontecimentos que realmente ocorreram. Relata muito bem o que as mulheres, consideradas bruxas pela Igreja Católica, sofriam com a Inquisição. 
A preparação de um simples chá de ervas que poderia curar uma dor de barriga, deveria ser feito às escondidas, pois a crença da época era voltada somente para o catolicismo e os seus seguidores; e um chá, segundo os preceitos religiosos da época, era considerado feitiçaria
Os tribunais da Inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia algum caso de heresia e eram depois desfeitos. 
Eram cenas de horror e que serviam, para uns, de lição e para outros de diversão.  Foi uma verdadeira passagem de terror, que durou aproximadamente 300 anos ceifando a vida de milhares de pessoas. O Inquisidor fazia a pergunta crucial esperando que a resposta fosse do seu agrado, quando não era, a vítima sucumbia nas chamas. 
Não sabemos o que realmente levava os "religiosos" daquela época a um comportamento tão impiedoso e degradante.
Grande parte dos documentos desses tribunais se perdeu e o número verdadeiro de todos esses assassinatos nunca será conhecido. De qualquer forma, tratou-se de uma experiência sombria e vergonhosa para a civilização e para o cristianismo.


Márcia Velanes



Sonhos

O que são os sonhos, senão uma aventura pelos mundos do passado, presente e, até mesmo, futuro.
Quando dormimos é sinal de cansaço físico, porém a alma nunca se cansa, e sai para fazer suas viagens extra corpóreas, vivenciadas, muitas vezes, em localidades que a nossa mente não sabe exatamente explicar com simples palavras.
Encontramos entes queridos, até os que já não estão entre nós, pessoas que conhecemos, mas que nunca estiveram diante de nós na prática.
Quantas vezes acordamos e ficamos imaginando o sonho que tivemos? Quantas vezes, no sonho, o cenário que se apresenta como a nossa casa não é a nossa casa, mas no sonho é ela mesma.
Em alguns casos, eles são premonitórios, já em outros são acontecimentos meramente insignificantes.
Para o nosso mais famoso psicanalista, Freud, os sonhos são tão somente a realização de desejos, disfarçados ou não, satisfeitos em pleno campo psíquico. E diz que os pensamentos e desejos inconscientes que ameaçam acordar a pessoa são denominados conteúdo latente do sonho.  As operações mentais inconscientes por meio das quais o conteúdo latente do sonho se transforma em sonho manifesto ou experiência consciente, chamamos de elaboração do sonho.
Alguns pesquisadores começaram a considerar o sonho como algo independente de qualquer outra coisa e o definiram como uma forma de descarga do excesso de informações que se adquire no decorrer do dia.
Aceitemos os conceitos, porém devemos admitir que os sonhos são únicos e inerentes a cada pessoa. Eu posso encontrar você em meus sonhos e você me encontrar nos seus, mas o mais fascinante é que você jamais saberá e nem eu.
O importante é dormir de consciência tranquila para que tenhamos bons sonhos e, ao despertarmos, termos a lembrança agradável do que foi a nossa noite.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

A chuva e o sol

Conta a lenda que, há muito tempo na China, as raposas aproveitavam a junção da chuva com o sol para casarem-se em segredo. A cerimônia acontecia nas florestas vastas, onde longas árvores e belas plantas enfeitavam o cenário. 
As raposas eram os chineses, fantasiados a caráter, que acreditavam ser a chuva e o sol as duas forças ocultas da natureza que transformavam, a vida dos que casavam nessa ocasião, um símbolo de união eterna. E, se alguém fora da crença presenciasse a cerimônia e fosse visto por algum membro das raposas, teria que fugir pra bem longe ou aceitar uma adaga, entregue por elas, para que cometesse o suicídio. Porém, um pedido de perdão muito persuasivo poderia fazer com que as raposas esquecessem o acontecido e a pessoa seria escrava delas para sempre.